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Anemia: como uma alimentação balanceada pode ajudar a combatê-la

19 maio 2017

Com a correria do dia a dia e cada vez menos tempo para exercer todas as atividades do cotidiano, muitas pessoas acabam se sentindo extremamente cansadas, com muito sono ou até mesmo perdem o apetite em casos estressantes, por exemplo.

Situações como essas são totalmente compreensíveis, afinal com uma carga horária exigente, é normal que sentimentos como esses surjam. Mas e quando essa fadiga, sonolência e apatia acabam se tornando rotina até mesmo depois de um bom tempo de descanso? Algumas vezes esses sinais podem servir de alerta para o começo de uma deficiência nutricional ou até mesmo o surgimento de uma doença como a anemia, por exemplo, que atinge boa parte da população de forma silenciosa e provocam alguns sintomas considerados comuns de uma vida agitada que passam despercebidos em alguns momentos.

Combatê-la não é tarefa fácil, muitas vezes é necessário um tratamento mais especializado, mas em alguns casos apenas a mudança na alimentação pode auxiliar no combate à anemia e até mesmo na prevenção do organismo de uma possível manifestação da doença. Ter refeições ricas em alimentos nutritivos e saudáveis pode fazer com que as chances de contrair a enfermidade sejam minimizadas e você possa viver uma vida mais sadia.

O que é anemia?

Por mais que algumas pessoas pensem que contrair anemia é um fato impossível de acontecer com frequência, na verdade a doença é mais comum do que muitos pensam, afinal suas causas são decorrentes de uma má alimentação e deficiência de nutrientes importantes ao organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a anemia é definida por uma condição na qual os baixos níveis de hemoglobina no sangue resultam em uma carência extrema de nutrientes fundamentais para o bom funcionamento dos tecidos e órgãos do corpo.

Uma de suas principais causas é a deficiência de zinco, vitamina B12, proteínas e ferro, porém, estima-se que a falta desse último no organismo seja responsável por mais de 90% dos casos que envolvam a anemia. O ferro é essencial para o sistema, pois ele é o responsável pela produção de hemoglobina, uma proteína que fornece a pigmentação avermelhada às hemácias presentes no sangue e que tem como responsabilidade absorver e transportar oxigênio por todo o organismo atingindo tecidos e órgãos que necessitam do ar para realizarem suas funções de forma eficiente.

Tipos de anemias mais comuns

Ferropriva

Como já dito antes, a anemia ferropriva é um dos tipos da doença mais comuns e é caracterizada pela falta de ferro no sangue, o que torna insuficiente a oxigenação do organismo e prejudica a quantidade adequada de hemoglobina na corrente sanguínea.

A carência desse mineral é capaz de diminuir a capacidade cognitiva, retardar o crescimento no caso de crianças e adolescentes, cansaço excessivo com frequência, sono constante, pele e mucosas pálidas, falta de apetite e até mesmo aparência mórbida.

Falciforme

A anemia falciforme é uma doença hereditária, ou seja, passada dos pais para os filhos, e é determinada por glóbulos vermelhos que possuem o formato de uma foice, por isso seu nome. Por conta de seu formato peculiar, as células do corpo costumam morrer prematuramente, o que causa uma carência de hemácias saudáveis e influência o surgimento da anemia.

Normalmente, pessoas que possuem essa doença costumam ter crises de dores constantes, fadiga e serem mais propensos às infecções.

Megaloblástica

Este tipo da doença é reconhecido pela diminuição de glóbulos vermelhos no sangue e por torná-los grandes, imaturos e disfuncionais na medula óssea. Essas mudanças caracterizam uma inibição da síntese do DNA na formação das hemácias e por terem um tamanho maior que o normal, essas células também são capazes de diminuir os níveis de plaquetas e glóbulos brancos no organismo, o que pode resultar em um sistema com dificuldade de coagulação e mais propenso às infecções.

Quem costuma sofrer mais com a doença?

A anemia pode atingir pessoas de perfis e idades distintas, porém existem grupos que costumam contrair a enfermidade com mais facilidade como, por exemplo, as mulheres em qualquer fase da vida, isso porque a menstruação é capaz de expulsar uma grande quantidade de ferro do corpo mensalmente e assim fazer com o organismo fique mais fragilizado. Gestantes e lactantes também são mais propensas a manifestarem a doença, pois durante a gestação o volume sanguíneo é elevado e a necessidade de ferro também.

Crianças, homens e idosos têm probabilidade menor de desenvolver a anemia do que as mulheres, mas é sempre preciso consultar um médico para realizar exames periódicos para se prevenir e ter uma dieta equilibrada, rica em ferro e vitaminas fundamentais.

Dieta rica: combate perfeito à anemia

Uma refeição balanceada muitas vezes pode fazer a diferença em tratamentos de doenças ou até mesmo na prevenção delas. Alimentos ricos em vitaminas e minerais devem sempre estar presentes na mesa, pois os mesmos se tornam fundamentais para manter o bom funcionamento dos órgãos e fazer a reposição adequada de nutrientes perdidos em processos naturais como a transpiração e evacuação, por exemplo.

Para combater anemia a condição também não é muito diferente, afinal manter uma alimentação saudável, rica em alimentos que contenham ferro e vitaminas do complexo B pode ajudar o organismo a se recuperar se a doença não estiver em um estado avançado. É preciso lembrar sempre que um médico ou nutricionista deve sem consultados para que possam montar um cardápio rico em nutrientes, mas para que você saiba quais elementos podem ser incluídos no seu prato para elevar os níveis de ferro e vitaminas no sangue, confira abaixo:

Origem animal

Fígado, peito de frango, marisco, ostras, cordeiro, mexilhão, gema de ovo de galinha, sardinha, carne de porco, coração de frango, caranguejo, salmão, truta, iogurte, leite desnatado e peru.

Origem vegetal

Espinafre, beterraba, manteiga de amendoim, tomate, romã, soja, pão integral, nozes, mel, pêssegos, ameixas, passas, maçã, brócolis, couve, grão-de-bico, lentilha, ervilha, feijão, tofu, algas, aveia, quinoa, castanha de caju, semente de abóbora e gergelim, damasco, gergelim e coentro.

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