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Entenda os fatores para o desenvolvimento da Microcefalia

Entenda como o Zika Vírus e outros fatores influenciam no desenvolvimento da microcefalia e a importância de uma boa nutrição para prevenir essa condição.

Além do Zika Vírus, saiba quais são os outros fatores determinantes no desenvolvimento da Microcefalia

Veja quais cuidados toda gestante deve ter e descubra a importância da nutrição para evitar males como a malformação cerebral, a microcefalia.

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O surto de microcefalia associada ao Zika Vírus no Brasil é extremamente alarmante para comunidade médica em geral por ser um fato inédito. Apesar do vírus ser de conhecimento científico desde 1947 e restringir-se aos continentes Africano e Asiático, a sua relação com a malformação cerebral em bebês era um fato desconhecido até então. Acredita-se que os recentes casos de microcefalia em recém-nascidos sejam resultado de uma variação do Zika, somada a outros agravantes que culminaram na epidemia atual.

Números recentes do Ministério da Saúde informam que atualmente existem mais de 3.500 casos de microcefalia suspeitos de relação com o Zika, grande parte deles nos estados de Pernambuco, Sergipe, Bahia, e Rio Grande do Norte. Isso não significa o vírus esteja restrito à essa região, a elevação de incidência de casos no Sudeste aumentou o estado de alerta dos profissionais de saúde em relação a doença.

Porém o grande vilão do momento – o Aedes Aegypti – não é o único motivo de preocupação de todas as futuras mães do país. Apesar da epidemia do mosquito e da relação, ainda em estudo, do Zika Vírus com o surto de casos de microcefalia no Brasil, existem outras razões pelas quais as gestantes devem ficar em alerta.

Entenda a Microcefalia

A microcefalia caracteriza-se pela malformação do volume craniano em bebês durante a gestação, causando uma desproporção evidente na face e na cabeça da criança. Afeta diretamente o desenvolvimento cerebral e compromete toda a evolução física e intelectual da do indivíduo. De acordo com números da OMS (Organização Mundial da Saúde), o principal indício de microcefalia é caracterizado pela circunferência do crânio menor ou equivalente a 32cm, em bebês nascidos dentro de um período gestacional normal. É uma condição incurável porém passível de tratamento que busca melhorar a qualidade de vida e o convívio com o portador.

Em grande parte dos casos, a síndrome manifesta algum tipo de problema neurológico, psicológico ou motor. É comum que grande parte dessas crianças tenham um aprendizado mais lento, bem como dificuldades de locomoção e sequelas neurológicas. A criança também pode apresentar complicações como Epilepsia, Síndrome de Down e problemas de visão e audição.

Como evitar

Com o Vírus Zika em cena, boa parte das pessoas acha que o uso de repelentes e a prevenção contra o mosquito já é suficiente para prevenção da microcefalia. Mas, apesar da extrema importância do combate a este mosquito transmissor desta e de várias outras doenças, é importante ressaltar que apenas isso não é suficiente. A microcefalia pode ser desenvolvida devido a outros fatores e patologias. Saiba quais:

  • Fatores genéticos: algumas anomalias cromossômicas como a Síndrome de Down podem determinar o desenvolvimento da microcefalia, portadoras deste tipo de complicação devem ter acompanhamento médico e cuidados redobrados durante a gestação;
  • Má formação fetal: a cranioestenose é uma rara mutação genética que provoca um fechamento prematuro e falho do crânio do feto, comprometendo o crescimento do cérebro. O acompanhamento pré-natal é fundamental para identificar a anomalia e determinar um possível tratamento.
  • Complicações na gravidez: falta de oxigenação para a região cerebral do bebê ainda no útero pode acarretar no retardo do crescimento crânio-encefálico;
  • Uso de drogas: substâncias como álcool, cigarro e demais drogas são totalmente proibidas para as gestantes devido seu poder prejudicial a formação do feto. As toxinas liberadas por esses produtos podem afetar diretamente o crescimento cerebral e físico do bebê, resultando em doenças como a microcefalia;
  • Infecções e outras doenças: a rubéola, catapora, toxoplasmose e o recém descoberto zika vírus representam grande ameaça ao bebê caso a mãe contraia qualquer uma dessas infecções durante a gestação;
  • Desnutrição: já é fato que a nutrição é fator determinante no desenvolvimento geral do bebê, com o aumento do número de casos de microcefalia esta questão é o foco dos estudos de especialistas, que querem entender melhor até onde este ponto pode ter contribuído para a atual epidemia no Brasil.

A importância da nutrição

Certamente a prevenção ainda é a melhor saída para casos de doenças que podem comprometer o desenvolvimento do bebê, e dentre os fatores de risco o mais fácil e mais seguro para controle da própria mãe é a questão nutricional. A partir do momento que planeja-se ou descobre-se uma gestação, é importante ter ciência dos hábitos alimentares que podem influenciar no desenvolvimento do feto e diminuir o risco de complicações na saúde do bebê e da gestante.

Apesar de somente casos extremos de subnutrição e abuso de drogas estarem relacionados a doenças de malformação do feto, é preciso estar atento as orientações dos profissionais de saúde, especialmente aqueles que garantem o desenvolvimento neural da criança afim de garantir mais tranquilidade para a futura mamãe. Somado a outros cuidados para evitar a exposição a doenças e infecções, a alimentação correta e o aporte dos nutrientes essenciais é a melhor forma de garantir uma gravidez segura.

O Ácido fólico: Dentre os principais nutrientes indispensáveis para boa formação do bebê está o ácido fólico.

Também conhecido como vitamina B9, é uma das suplementações obrigatórias para toda gestante. É essencial para a prevenção de problemas na formação no tubo neural do feto, problemas no desenvolvimento do Sistema Nervoso Central, e outras malformações que podem acarretar em problemas como paralisia, déficit de aprendizado e retardo mental.

O ideal é que a mulher que pretende engravidar comece a ingestão de uma pequena dosagem deste suplemento (400 mcg/dia) cerca de 3 meses antes da concepção, porém em casos de uma descoberta inesperada de gravidez, deve-se começar a suplementação imediatamente pois o sistema nervoso do bebê é formado logo nas primeiras semanas. De acordo com a nutricionista Joana Lima da Nova Nutrii “Esse nutriente deve ser ingerido diariamente no primeiro trimestre gestacional, porém a adoção deste suplemento durante toda gestação não traz nenhum risco para o bebê ou mãe. Existem diversas formas de complementar a dose diária necessária de ácido fólico através de diversos suplementos de qualidade que existem no mercado.”

[Nutren-Active-Baunilha-400-g_08_5](https://www.nutrii.com.br/nutren-active-baunilha-400-g)

Prevenção é a melhor saída

Alguns hábitos simples podem assegurar as mães de ter uma gravidez tranquila e evitar as ameaças que podem afetar o bebê, como a temida microcefalia. A prevenção contra o mosquito é fundamental, não apenas devido ao Zika Vírus, mas também por doenças como a Dengue e a Febre Chikungunya. É importante utilizar repelentes recomendados pelo obstetra e que tenham em sua composição icaridina, IR3535 (etil butilacetilaminopropionato) e DEET (dietiltoluamida), pois somente estes são eficazes contra o mosquito.

Infecções como a toxoplasmose, podem ser evitadas essencialmente pela higienização de alimentos e evitando ingerir carnes cruas ou mal passadas. Outro fator importante é que as gestantes devem evitar contato com fezes de felinos, a convivência com gatos não é proibida, desde que cuidados de higiene sejam tomados.

Quanto a rubéola, a imunidade é natural caso a mãe já tenham sido infectada ao longo da vida, para aquelas que nunca contraíram o vírus, é essencial vacinar-se para garantir a proteção contra a doença. O Ministério da Saúde alerta que os boatos de que a vacina distribuída no país causou este surto é mito. A vacinação ainda é a forma mais segura de prevenção contra o vírus da rubéola.

Em todos os casos a nutrição é fundamental para o desenvolvimento gestacional, a fase de amamentação e a primeira infância, evitando tanto problemas de formação fetal quanto doenças após o nascimento. O pré-natal e acompanhamento nutricional feito por profissionais é indispensável para detectar quaisquer problemas que possam surgir durante a gravidez e minimizar as preocupações comuns das mães, garantindo a tranquilidade nessa fase que é uma das mais importantes e felizes da vida de toda mulher.

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