Ao menos, 25% da população idosa do Brasil sofre com disfagia, condição que se caracteriza pela dificuldade de engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Mais do que um simples desconforto, a doença pode trazer sérios riscos à saúde, como engasgos frequentes, aspiração de alimentos para os pulmões, infecções respiratórias e até desnutrição.
Diante desse cenário, os cuidados na rotina diária são fundamentais para que o paciente tenha qualidade de vida, se alimente com segurança e possa viver com a doença da melhor maneira possível. E nesse processo, o papel do cuidador, seja ele um profissional ou um familiar, é essencial.
Com alguns ajustes simples no dia a dia, é possível transformar a alimentação em um momento mais seguro e tranquilo, tanto para quem cuida quanto para quem é cuidado. Neste artigo vamos elencar dicas práticas para ajudar nesse processo.
Entendendo a disfagia
A disfagia é uma doença, que geralmente acomete pessoas acima dos 60 anos, e o seu principal sintoma é a dificuldade em ingerir alimentos, uma vez que a pessoa tem a sensação de que a comida está presa na boca, garganta ou esôfago. Quando pensamos em líquidos o desafio se torna ainda maior, já que exige um controle oral mais preciso e para quem sofre da doença o risco de broncoaspiração cresce.
Especialistas explicam que a doença é a consequência de alguma situação, ou seja, pode ser decorrente de uma patologia neuromuscular, degenerativa, pulmonar e, geralmente, acomete mais os idosos por conta do envelhecimento, mas isso não significa que pessoas mais novas não possam sofrer com algum tipo de problema na deglutição.
Além dos riscos que citamos, pacientes com disfagia lutam com um problema ainda maior: o afastamento do convívio social, por medo de sofrer algum tipo de engasgo, ficando suscetíveis a lidarem com a depressão pelo fato do afastamento da vida social.
Por isso, o papel do cuidador, seja ele profissional ou familiar, é auxiliar este paciente através da ingestão de alimentos e alguns ajustes na rotina.
Dicas para uma rotina segura e de qualidade para quem sofre com disfagia
O paciente que sofre com disfagia pode ver o seu estado nutricional ser impactado por conta da redução de consumo dos alimentos. Sem contar na hidratação que fica bastante comprometida devido a dificuldade em ingerir líquidos.
Nesse sentido, pacientes que sofrem com disfagia precisam de uma dieta que ajude a reduzir o desconforto ao engolir, os riscos de broncoaspiração e, por consequência, evitar a desnutrição.
O cuidador pode auxiliar nesse processo seguindo uma rotina que vamos falar a seguir:
- Crie um ambiente calmo
O primeiro passo para que o momento da refeição de um paciente que sofre com disfagia seja sem intercorrências, é criar um ambiente calmo e sem pressa. Portanto, faça as refeições em um local tranquilo, sem distrações como televisão ou conversas paralelas.
Opte por servir pequenas porções de cada vez e aguarde que o paciente tenha ingerido o alimento completamente antes de oferecer a próxima colherada. Para aqueles que conseguem mastigar, é importante que seja estimulado a fazer o processo devagar.
Evite oferecer alimentos se o paciente estiver sonolento ou tossindo muito. Aguarde até que esteja desperto e alerta.
- A posição é crucial para prevenir engasgos
O posicionamento do paciente é fundamental para facilitar a deglutição de alimentos, nesse sentido, mantenha-o sentado, com o tronco ereto (a 90º) durante todas as refeições. É importante que a cabeça esteja levemente inclinada para frente, com o queixo voltado discretamente para o peito.
Evite oferecer refeições com o paciente deitado ou reclinado, mesmo que por poucos minutos. E, após a refeição, deixe-o sentado ou com o tronco elevado por, pelo menos, 30 minutos, para reduzir o risco de refluxo e aspiração.
- Adapte a textura dos alimentos
Um dos grandes desafios de quem sofre de disfagia é ingerir alimentos que sejam seguros, mas também saborosos e nutritivos. Falamos isso, porque a textura do alimento, conforme o grau da disfagia, precisa ser alterada. Geralmente essa orientação é fornecida por um fonoaudiólogo ou nutricionista.
Dentre as texturas mais comuns tem a pastosa que é sem pedaços, lisa e uniforme, a de purê ou creme que geralmente é mais espessa, mas ainda úmida e alimentos picados e umedecidos que só devem ser oferecidos se o paciente tem segurança na mastigação.
Alimentos secos ou esfarelentos, com mais de um tipo de consistência ou pegajosos devem ser evitados.
- Faça uso de espessantes
Os espessantes são substâncias que aumentam a viscosidade de alimentos mais aquosos como sucos, molhos e sopas, tornando-os mais seguros. As consistências podem ser de néctar, que é levemente espesso, de mel, que é moderadamente espesso ou de pudim que é bem espesso.
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O produto pode ser utilizado em substâncias quentes ou frias, porém, é importante que seja incorporado no final do preparo dos alimentos - especialmente os quentes, para que o cozimento não altere as propriedades ou acabe por tornar o alimento mais espesso que o necessário.
O Thicken Up Clear não altera nenhum valor nutricional da dieta, mantendo-a em seu estado natural, porém, por conter traços de leite, o produto não é recomendado para pacientes que são alérgicos a leite e derivados.
- Atenção com a hidratação
Para manter a hidratação em dia - algo essencial para o nosso organismo, é importante que os líquidos espessados sejam oferecidos ao longo do dia, em pequenas quantidades.
A dieta pode ser enriquecida com alimentos que têm água em sua composição como purês de frutas, gelatinas espessadas ou sopas batidas.
É importante ficar atento aos sinais de desidratação como boca seca, urina escura, confusão mental ou sonolência.
- Redobre os cuidados após as refeições
Como já citamos anteriormente, nunca deite o paciente na sequência da ingestão da refeição, aguarde cerca de 30 minutos. Nesse tempo, observe se há sinais de engasgos, tosse persistente, mudança na voz ou dificuldade para respirar. Esses sinais podem indicar que algo foi aspirado.
Se for necessário, oriente o paciente a fazer pequenas tosses ou deglutições a seco após a refeição para "limpar" a garganta.
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