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Dicas

5 dicas para acalmar um paciente agitado

Um paciente agitado precisa se sentir seguro e acolhido para se acalmar. Confira dicas de como proporcionar esse ambiente.

Cuidar de alguém que está em um momento de fragilidade, seja por doença, idade ou condição temporária, exige mais do que presença. É preciso ter sensibilidade, escuta e adaptação constante, especialmente em situações em que você precisa lidar com um paciente agitado.

Esses episódios podem incluir irritabilidade, recusa de atividades, agitação motora ou até comportamentos agressivos. São situações desafiadoras, que afetam tanto o paciente quanto quem cuida. A boa notícia é que com estratégias simples e humanas, é possível lidar com esses momentos de forma mais serena, respeitosa e eficaz.

Neste artigo, vamos compartilhar 5 dicas práticas para ajudar nos momentos em que o paciente fica agitado de forma mais segura e empática.

Dica 1: Agitação pode ser uma forma de comunicação

É muito comum que pessoas sob cuidados tenham dificuldade de expressar com clareza o que está sentindo. E, quando as palavras faltam, o corpo e o comportamento assumem esse papel. Por isso, um paciente agitado pode estar tentando dizer que está sentindo algum tipo de dor; um medo que não consegue explicar; pode estar confuso com o que está acontecendo e até não entender por que ele está naquela condição.

O papel de quem cuida é observar para além da agitação e tentar entender quais sentimentos estão por trás. Faça as perguntas como se há algo físico, emocional ou ambiental que possa estar levando para esse quadro de difícil controle.

Quando entendemos que a agitação não é uma provocação, mas um pedido de ajuda, conseguimos responder com mais empatia e menos reatividade. Além disso, ao entender a situação, o peso da culpa se dissolve, tanto para o paciente quanto para o cuidador. Entender que discutir e levar para o lado pessoal não vai adiantar de nada - ali tem uma pessoa que também está lutando uma batalha interna, da qual a gente talvez não consiga enxergar todas as partes.

Dica 2: Crie um ambiente calmo e seguro

O bem-estar emocional de pessoas que estão sob cuidados é essencial e, com pequenas mudanças é possível proporcionar ambientes calmos e seguros para que se sintam amparadas e protegidas, apesar das suas condições.

Então, em momentos de crise, uma boa estratégia é colocar uma música suave, com sons calmos como instrumentos, sons da natureza, músicas conhecidas e que são queridas por aquele paciente. A música ajuda a diminuir a tensão e estabilizar o humor.

A iluminação do ambiente também pode ajudar nesse processo de controle e diminuição da agitação, portanto, prefira luz natural ou iluminação quente e indireta. As luzes brancas muito fortes não são uma boa opção.

Somado a isso, reduza a quantidade de estímulos como televisão ligada, muitas pessoas conversando ao mesmo tempo e barulhos externos. Todos eles podem aumentar a confusão e ansiedade do paciente agitado.

Por fim, se não tiver contra indicações, cheiros delicados como lavanda e camomila ajudam a induzir o relaxamento.

Dica 3: Use o corpo como aliado

Usar o próprio corpo ao seu favor para amenizar o momento do paciente agitado é uma excelente estratégia. Algumas técnicas são:

  • Respiração guiada - convide a pessoa a respirar junto com você, de maneira lenta para inspirar e expirar o ar. Mesmo que a resposta não seja completa, o seu ritmo pode influenciar o dela;
  • Toque suave - um toque leve na mão, no ombro ou um abraço - se for bem aceito, pode acalmar. Lembre-se sempre que a sensação de contato humano transmite segurança para o paciente;
  • Posicionamento confortável - o desconforto físico é um dos fatores que leva o paciente a ficar agitado, portanto, cheque, sempre que possível se ela está bem acomodada, se os travesseiros estão bem posicionados, se as roupas não estão apertadas demais;
  • Mudança de posição - Os incômodos e inquietação física podem ser aliviados com mudanças de posição. De tempos em tempos opte por colocá-lo sentado, deitado ou auxiliar para que levante um pouco.

Dica 4 - Não descuide das necessidades básicas

Muitos episódios de agitação estão relacionados a necessidades básicas não atendidas, como fome, sede, sono, dor ou necessidade de ir ao banheiro. Portanto, ofereça água ou líquidos em pequenas quantidades ao longo do dia, especialmente em dias mais quentes e evite longos períodos sem comer.

Verificar se o paciente está sentindo alguma dor também é fundamental, porque muitas vezes ela não é verbalizada. Para tanto, observe expressões faciais, gemidos, inquietações ou rigidez corporal.

Por fim, manter um ambiente calmo antes de dormir, com luzes mais baixas e menos estímulos ajuda a evitar a agitação noturna.

Pessoas com quadros de agitação se sentem mais confortáveis quando sabem o que esperar. Estabeleça uma rotina diária com horários para alimentação, banho, medicação e descanso.

Dica 5: Seja uma presença segura

Um paciente agitado precisa sentir que está em um ambiente seguro para poder se acalmar, portanto, é fundamental que o cuidador mantenha a calma e se apresente como uma presença segura para ele.

O tom de voz, a expressão facial e a postura do cuidador influenciam diretamente a reação do paciente. Ele pode até não entender o que você está dizendo, mas certamente vai perceber a sua energia.

Por isso, fale com calma, olhe nos olhos, toque com suavidade. Vá dizendo tudo o que está fazendo, mesmo que isso possa parecer óbvio demais. Frases simples como "Estou aqui por você", "Está tudo bem", "Vamos com calma", podem ajudar a trazer a segurança que ele necessita para o momento de agitação.

Dica extra: proteja também a sua saúde mental e emocional

É muito comum, especialmente quando o cuidador tem uma relação parental com o paciente, que quem cuide coloque o outro em primeiro lugar sempre. Porém, a longo prazo, isso começa a se tornar insustentável. A sobrecarga emocional pode tornar qualquer episódio mais difícil e desgastante.

Por isso, é importante que ao enfrentar um paciente agitado você respire antes de agir, para que sua tensão também esteja controlada. Além disso, não queira ser invencível, às vezes precisamos pedir ajuda, seja para revezar os cuidados direto com o paciente, como em outras tarefas que o envolva.

Sempre que possível, converse sobre o que sente e o que tem vivido com outra pessoa ou profissional. É importante compartilhar a sua realidade e contar com orientações para lidar melhor com a situação.

Não esqueça de tirar pequenos momentos para você, nem que sejam 10 minutos para tomar um café, caminhar ou ouvir música. Pequenas pausas restauram energia. Cuidar de si não é luxo, mas uma necessidade. Estar equilibrado é uma forma de oferecer um cuidado mais seguro e amoroso para o paciente agitado.

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