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O paciente domiciliar e a nutrição enteral

30 setembro 2019

Em nosso blog você pode encontrar diversos artigos detalhando a dieta enteral. Já falamos sobre os acessórios, os tipos, os métodos e até os possíveis problemas.

Neste artigo iremos abordar o assunto relacionado ao paciente domiciliar. Aqueles que não precisam estar internados e podem ter uma vida mais confortável no próprio lar.

Higienização

Tudo começa com a higienização, essa etapa é importante principalmente por causa da natureza da dieta enteral. Como o alimento irá diretamente para o organismo do paciente, é preciso garantir que nada seja infectado por microorganismos que podem causar doenças.

A contaminação pode ocorrer das seguintes formas:

  • O alimento ter entrado em contato com a pia, mesa, liquidificador ou talheres com restos alimentares, poeira ou qualquer outro tipo de sujeira, como pelos de animais;
  • Contaminação pela pessoa que prepara a dieta, ou seja, se não tiver higienizado corretamente as mãos após ir ao banheiro, espirrar, tossir ou até mesmo após cumprimentar outra pessoa;
  • Alimentos em contato com outros alimentos, também conhecido como contaminação cruzada. Alguns alimentos quando crus carregam consigo microorganismos, como carne por exemplo.

Dito isso, é importante instruir a família e/ou as pessoas que irão lidar com a alimentação do paciente a seguir alguns cuidados que listamos abaixo:

  • Proteger o alimento ou dieta pronta de insetos, animais domésticos e roedores;
  • Usar touca para evitar que os cabelos caiam sobre o alimento;
  • Usar as unhas curtas, limpas e sem esmalte;
  • Retirar anéis, pulseiras ou qualquer outro acessório quando preparar a dieta;
  • Lavar as mãos várias vezes antes e durante o preparo da dieta;
  • Higienizar a cozinha, os utensílios e os equipamentos;
  • Ferver a água antes de usar.

Para a higienização das mãos, além do detergente, indicamos o uso da solução de álcool (3 copos de álcool para 1 copo de água). Recomendamos ainda o uso de luvas, que você pode encontrar em nossa loja e explicamos detalhadamente seu uso nesse artigo. Com relação aos utensílios e equipamentos de cozinha, pode-se utilizar a solução de cloro, basta diluir 1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água (nesta ordem).

Preparo da dieta enteral para o paciente domiciliar

O preparo da dieta enteral industrializada irá depender do tipo, em pó ou líquida, e da quantidade que deve ser indicada pelo médico, nutricionista ou fonoaudiólogo. Para dietas em pó, preparamos um artigo especial que você pode conferir aqui. As dietas precisam ser preparadas imediatamente antes de serem administradas, a seguir, listamos o passo a passo do preparo de modo geral:

  • Higienize o espaço no qual a dieta será preparada;
  • Lave e desinfete as mãos;
  • Separe os utensílios que serão usados no preparo, já higienizados;
  • Higienize a lata de dieta com solução de álcool antes de abri-la;
  • Lave e desinfete as mãos novamente;
  • Se for uma dieta em pó, deixe as porções prontas de alimento e água conforme prescrição do profissional responsável e misture em um copo especialmente destinado para o preparo;
  • Insira a dieta no frasco e conecte-o no equipo.

Informações importantes ao paciente domiciliar

Agora, iremos listar algumas informações importantes na hora de oferecer a dieta ao paciente. Isso irá ajudar no procedimento, evitando riscos desnecessários:

  1. Ajuste a posição do paciente corretamente. Ou seja, eleve a cabeceira da cama de 30 a 45 graus antes de iniciar o gotejamento;
  2. Conecte o equipo no frasco, pendurando o frasco no gancho. Então, abra a roleta para encher o equipo de dieta e, em seguida, conecte o equipo à sonda;
  3. O gotejamento deve ser lento, sendo recomendado um tempo de aproximadamente 1 hora, mais detalhes sobre o gotejamento você encontra nesse artigo;
  4. Ao término da dieta, injete cerca de 50 mL de água (mineral ou fervida) com seringa para limpar os resíduos de alimentos que ficaram na sonda;
  5. Tampe a sonda;
  6. E, por fim, mantenha o paciente na mesma posição por 30 minutos após o gotejamento da dieta. Esse cuidado é necessário para evitar que haja regurgitação, vômitos ou aspiração da dieta para o pulmão.

Com essas instruções, esperamos poder auxiliar os profissionais envolvidos na alimentação enteral nos casos de pacientes domiciliares. As informações desse artigo foram retiradas do site da Unicamp e você pode consultar o manual na íntegra nesse link.

Se você ainda tiver alguma dúvida sobre a alimentação enteral em pacientes domiciliares, não deixe de nos contatar. Nossa equipe de nutricionistas está sempre pronta para esclarecer qualquer questão.

Nossos telefones são (11) 4994-3555 e 0800-773-5355, WhatsApp (11) 98459-1243. Se preferir, podemos ligar para você, basta clicar aqui e preencher os dados.

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Espero que tenham gostado de nosso artigo, a gente se vê no próximo,

até!


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